Pelo monumental Vale do Médio Reno (6 dias)

Resumo

  • Em 6 dias: 1 dia de chegada + 5 dias de trajeto
  • Viagem com modernas bicicletas normais ou elétricas
  • Guia fluente em português
  • Mistura de natureza espetacular e monumentos únicos
  • 5 pernoites com café da manhã em hotéis de 3* ou equivalente
  • Transporte de bagagem de carro diário ao local de pernoite
  • 5 almoços estilo piquenique
  • Hidratação durante os trajetos
  • Dois Patrimônios Mundiais da Humanidade
  • Pontos turísticos de várias épocas
    • Castelos, palácios e fortalezas
    • Catedrais e igrejas
    • Centros históricos e museus
    • Monumentos nacionais
  • Cidades e vilarejos charmosos
  • Região de vinhos excelentes
    • Degustação de vinhos

 

Quer fazer um passeio mais curto? Então dê uma olhada em nossas viagens de 3 dias (Rüdesheim - Coblença)!

 

Está interessado em fazer uma viagem de bicicleta pelo Vale do Rio Reno? Entre em contato conosco e escreva-nos um e-mail:

Sendo o maior rio da Europa Ocidental o rio Reno (em alemão: Rhein) há séculos marca destino e cultura de muitos gerações de europeus. Atravessando ou tocando os territórios de seis países independentes, ele liga pessoas de várias bases culturais. Grandes partes do seu curso entre os Alpes da Suiça e a costa do Mar do Norte, na Holanda, podem ser percorridas de bicicleta, pois nas margens do Reno existe uma infraestrutura excelente de ciclovias. Embora todos os trechos do rio tenham seu próprio charme, a seção mais encantadora e por isso também a mais famosa, é aquela entre as cidades alemãs de Mainz e Bona (em alemão: Bonn). Nesse trecho o rio beira as idílicas regiões vinícolas do Rheingau e de Rheinhessen e atravessa o espetacular Vale do Médio Reno, que liga os segmentos fluviais do Reno Superior e do Baixo Reno. Esses aproxidamente 180 km de curso fluvial estão marcados por uma paisagem lindíssima, uma variedade inigualável de impressionantes monumentos históricos e uma cultura regional muito acolhedora. Todos os vilarejos às margens do Reno são deliciosamente provincianos e, em geral, ficam aos pés de colinas repletas de videiras.

Uma das melhores maneiras de conhecer de perto essa região única, sem dúvida é de bicicleta. Desse modo pode-se desfrutar a bela natureza ao ar livre e fora das rodovias, parar em qualquer momento para tirar uma foto, mas também alcançar vários pontos de interesse. Embora o Reno atravesse uma região bem montanhosa pelo Vale do Médio Reno, o perfil de alturas da ciclovia é plano no percurso inteiro, de modo que até pessoas com pouco treino de bicicleta podem pedalar nas margens do rio Reno facilmente e sem problemas. Nossa viagem de bicicleta nas margens do rio Reno de Mainz a Bona inclue 5 etapas subsequentes de 30 a 40 km de distância.

Os pernoites são em acolhedores hotéis em Mainz, Rüdesheim, Sankt Goar, Coblença (em alemão: Koblenz) e Bad Breisig. Durante as cinco etapas vamos poder admirar a bela paisagem do Vale do Reno e também visitar várias atrações turísticas bem únicas de várias épocas da antiguidade até a idade moderna:

Além disso o roteiro inclui uma caminhada nos lindos altos do Vale Superior do Médio Reno, oposto à famosa rocha Loreley. Como atravessamos uma região muito conhecida pela alta qualidade dos seus vinhos, temos a oportunidade de degustar alguns dos melhores vinhos do Rheingau na cidade de Rüdesheim. Também vamos vivenciar como é o rio visto da água: A viagem inclui sete travessias do Reno com balsa e um pequeno passeio de barco.

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Dia 1: Chegada na cidade da Catedral Imperial

Resumo

  • Chegada em Mainz
  • Visita da monumental Catedral de Mainz
  • Visita da bela igreja Santo Estêvão
  • Visita do Museu Gutenberg

O roteiro pelas margens do rio Reno começa em Mainz, capital do estado alemão da Renânia-Palatinado. O hotel da primeira noite fica bem central e próximo de muitos dos vários monumentos da cidade. Vale chegar cedo para poder explorar o belo centro histórico com seus lindos edifícios de diversas épocas.

Recomenda-se particularmente a visita da bela Catedral de São Martinho (em alemão: Mainzer Dom). A monumental basílica no estilo românico, que faz parte das três catedrais imperiais do Reno Superior (as outras são as catedrais de Speyer e Worms) serve como sede da diocese de Mainz. Construída nos séculos X e XI ela é uma das catedrais mais antigas ao Norte dos Alpes.

Outra igreja que vale uma visita é a igreja de Santo Estêvão ("St. Stephan"). Sendo uma das mais antigas da Alemanha ela é particularmente conhecida pelas janelas desenhadas pelo pintor francês Marc Chagall.

Perto da catedral encontra-se o Museu Gutenberg que dedica-se à vida de Johannes Gutenberg, inventor da impressão tipográfica e filho mais famoso da cidade. A exposição mostra máquinas de impressão de várias épocas, alguns dos livros imprimidos mais velhos do mundo (entre outros uma bíblia imprimido pelo próprio Gutenberg em 1454) e muito mais.



Dia 2: Da Catedral Imperial à capital do Riesling

Resumo

  • Distancia: 33,5 km
  • Parada no belo Palácio de Biebrich
  • Visita da pitoresca torre do Castelo de Eltville
  • Subida de teleférico ao enorme Monumento Niederwald com vistas lindas dos vinhedos e do rio Reno
  • Degustação dos premiados vinhos da região em Rüdesheim

O primeiro dia de percurso da nossa viagem de bicicleta ao longo do rio Reno nos leva através da linda região do Rheingau à encantadora cidadezinha de Rüdesheim.

Logo que recebemos nossas bicicletas na frente do hotel pedalamos os primeiros 7 km de Mainz à antiga residência dos duques de Nassau, o Palácio de Biebrich, na cidade de Wiesbaden, capital do estado alemão de Hesse. Aqui há uma pequena parada para poder apreciar a vista do belo palácio barroco do século XVIII (não é possível visitá-lo no interior) e da orla do rio Reno.

Depois dos subsequentes 10 km, chegamos na acolhedora cidade de Eltville, onde vamos subir a torre do castelo da cidade. Como esta está situada perto das margens do rio Reno, temos daqui uma vista linda do rio assim como da cidade e dos vinhedos nos arredores. O castelo foi construido no século XIV e antigamente serviu como residência dos bispos de Mainz.

Uns 5 km após Eltville há a parada de lanche num belo gramado de piquenique nas margens do rio Reno. Abastecidos com nova energia, podemos voltar a pedalar o último trecho da etapa do dia. Os finais 12 km terminam na encantadora cidade de Rüdesheim, primeira estação no Patrimônio Mundial da Humanidade do Vale Superior do Médio Reno, onde já espera o aconchegante hotel.

Depois do check-in no hotel pegamos o teleférico de Rüdesheim que atravessa os vastos vinhedos da cidade e nos leva ao enorme Monumento Niederwald. O monumento com sua estátua gigante da "Germania" (personifição da nação alemã) tem uma altura de quase 40 m e foi construído em memória da unificação da Alemanha em 1871. É considerado um dos monumentos nacionais mais importantes do país. Pela localização de mais de 200 m acima da cidade, a vista daqui do vale do rio Reno e da região é espetacular.

De volta a Rüdesheim nos espera a última atividade do dia: uma degustação de vinhos de alta qualidade numa vinícula tradicional. A maioria dos vinhos da região do Rheingau são vinhos brancos da casta Riesling, muitos deles premiados por vários institutos no mundo inteiro. Durante a degustação vamos ter a oportunidade de experimentar entre 6 a 8 dos melhores vinhos da vinícula.

A noite, onde não há atividades programadas, é uma boa oportunidade para explorar por si mesmo as pitorescas vielas de Rüdesheim com suas lojas charmosas. Uma grande variedade de restaurantes oferece comidas típicas da Alemanha e particularmente da região do Rheingau assim como comidas da cozinha internacional. Aproveitem e deem um pulinho numa das vielas mais famosas do mundo, a Drosselgasse, que é uma ruela de 144 metros de cumprimento, ladeada por bares e restaurantes.



Dia 3: Da capital do Riesling à lendária rocha da Loreley

Resumo

  • Distância: 30,6 km
  • Parada em Bingen em frente do majestoso Binger Loch
    (Entrada do Vale do Médio Reno)
  • Visita do impressionante Castelo Pfalzgrafenstein
    numa ilha do rio Reno
  • Caminhada aos altos de Sankt Goar com vistas espetaculares
    da famosa rocha da Loreley

O terceiro dia da viagem ao longo do rio Reno nos leva de Rüdesheim pela primeira parte do Vale Superior do Médio Reno a Sankt Goar onde o vale alcança seu ponto mais icônico, a famosa rocha da Loreley.

Como a ciclovia ao longo do lado direito do rio Reno termina em Rüdesheim, atravessa-se de balsa para a cidade de Bingen no lado oposto de Rüdesheim. Pedalamos pela bonita beira da cidade à foz do rio Nahe no Reno, que se encontra ao lado do centro histórico de Bingen. Daqui se tem uma magnífica vista do Binger Loch ("Buraco de Bingen"), a majestosa entrada do Vale do Médio Reno, a qual é guardada pela Mäuseturm ("Torre dos Ratos"), uma torre alfandegária da Idade Média, e a ruina do castelo Ehrenfels.

A seguir atravessamos o rio Nahe e entramos no Vale do Médio Reno passando pelo belo parque ao lado da ilha da torre. Os próximos 17 km são marcados por uma lindíssima paisagem e por vários charmosos vilarejos e castelos. A próxima parada é no vilarejo de Kaub, onde pegamos a balsa para atravessar o rio mais uma vez. No outro lado já nos espera um pequeno barco, que vai nos levar à ilha Falkenau, no meio do rio, onde vamos visitar o grandioso castelo Pfalzgrafenstein. Construído no século XIV como ponto alfandegário em nome do futuro imperador romano-gêrmanico, Luís IV, o castelo é o único do Vale do Médio Reno situado numa ilha.

Depois de ter visitado o interior do castelo, fazemos nosso piquenique diário na beira da ilha em frente do castelo. Para continuar nosso passeio a Sankt Goar voltamos novamente ao lado esquerdo do rio. Faltam mais 10,5 km até o nosso destino do dia, durante os quais passamos a linda cidadezinha de Oberwesel e o ponto mais estreito do Vale do Reno, a léndaria rocha da sereia Loreley. Pouco depois já alcançamos nosso hotel.

Sendo a etapa mais curta da viagem, neste dia ainda há tempo para fazer uma caminhada pelos altos do vale. Quem quer participar deste passeio de mais ou menos 3 horas (7 km), vai desfrutar de algumas vistas muito especiais e espetaculares do rio e da rocha da Loreley. Quem prefere descansar, pode ficar em Sankt Goar e curtir a acolhedora atmosfera da cidadezinha e da bela beira do rio.

Mas mesmo quem decidiu fazer a caminhada, tem ainda oportunidade para curtir a atmosfera de Sankt Goar, pois a noite é livre de atividades programadas. Quem quer pode até atravessar o rio mais uma vez e explorar Sankt Goarshausen, a cidadezinha irmã de Sankt Goar. Mas cuidado: Não percam a ultima balsa de volta!



Dia 4: Da lendária rocha da Loreley á "Esquina Alemã"

Resumo

  • Distância: 37,9 km
  • Parada na linda Praça do Mercado de Boppard
  • Visita do espectacular Castelo Marksburg
  • Visita da poderosa Fortaleza Ehrenbreitstein
  • Parada no belo Deutsches Eck (confluência dos rios Reno e Mosela) com o impresionante Monumento ao Imperador Guilherme I

No quarto dia da viagem ao longo do rio Reno desfrutamos mais um pouco do passeio pelo patrimônio mundial do Vale Superior do Médio Reno até o seu fim na cidade de Coblença (em alemão: Koblenz).

Os primeiros 14,5 km do trecho nos levam à encantadora cidade de Boppard. O roteiro passa por mais uns vilarejos e castelos. Em Boppard há uma pequena parada na Praça do Mercado com a linda igreja São Severo, uma básilica românica construida nos séculos XII e XIII. A seguir atravessamos o rio de balsa e continuamos o passeio no lado direito do Reno. Depois de poucos quilômetros, durante os quais os imponentes vinhedos de Boppard nos acompanham no outro lado do rio, já se pode ver o próximo destino: o monumental castelo Marksburg, que está situado num morro acima da cidadezinha de Braubach

Logo que chegamos em Braubach, deixamos nossas bicicletas no centro histórico e subimos ao castelo a pé. Sendo o único castelo do Vale do Médio Reno que nunca foi destruído, o Marksburg é um dos castelos mais visitados da Alemanha. Uma visita guiada pela imponente construção do século XII, que abriga vários objetos da vida medieval, dá uma boa idéia como viveram os cavaleiros na Idade Média. 

Após esta visita está na hora de uma pequena pausa para um maravilhoso lanche no terraço de piquenique do castelo, do qual temos uma vista muito linda do vale. De volta em Braubach continua o passeio a Coblença. Durante os últimos 13,5 km do dia passamos pela foz do rio Lahn, que fica oposta ao lindo castelo Stolzenfels, e atravessamos o Reno pela ponte de Coblença. O hotel fica no centro histórico da cidade. Depois do check-in andamos à beira do rio, onde pegamos o teleférico, que nos leva por cima do Reno à fortaleza Ehrenbreitstein. A poderosa edificação construida pelos prussianos no século XIX está situada num morro oposto ao centro da cidade, de onde temos uma vista perfeita, particularmente da Deutsches Eck ("Esquina Alemã") com a confluência dos rios Mosela e Reno. Durante a visita do interior da fortaleza podemos aprender a história deste monumento.

A última visita do dia é a da própria Deutsches Eck, que fica a poucos metros de distância da estação do teleférico, no centro de Coblença. Aqui o rio Mosela que vem da França, toca o Luxemburgo e atravessa uma grande parte do estado alemão de Renânia-Palatinado, desemboca no Reno. A foz é guardada pelo imponente monumento do Imperador Guilherme I, que tem uma altura de 37 metros e foi construído nos finais do século XIX em comemoração ao primeiro imperador da Alemanha unificada em 1871.

Como sempre, a noite está livre de atividades programadas, que abre a possibilidade de explorar o encantador centro histórico da cidade por si próprio. Como a cidade é a maior entre Mainz e Bona, ela oferece um grande número de restaurantes com comidas de todos gostos.



Dia 5: Da "Esquina Alemã" à fronteira do Império Romano

Resumo

  • Distância: 40,4 km
  • Visita da monumental Catedral de Andernach
  • Passeio de barco ao inigualável Géiser de Namedy (géiser de água fria mais alto do mundo)
  • Parada na torre reconstruída da Fronteira do Império Romano
  • Visita do museu RömerWelt am Caput Limes com uma exposição interativa sobre a vida de romanos e germanos na antiguidade

O quinto dia da nossa viagem tem um percurso de 40,4 km, sendo a etapa mais longa. De Coblença seguimos o rio Reno pela bacia de Neuwied e entramos no Vale Inferior do Médio Reno, onde fica Bad Breisig, o destino do dia.

Em Coblença deixamos o centro histórico da cidade pela ponte medieval Balduinbrücke, que atravessa o rio Mosela. A seguir pedalamos pelos tranquilos bairros do Norte da cidade. Estamos agora na chamada bacia de Neuwied, que divide o Vale do Médio Reno numa parte superior - de Rüdesheim/Bingen até Coblença - e numa parte inferior - de Andernach até Bona. Durante os 24 km na bacia podemos desfrutar de uma paisagem mais aberta até chegarmos na linda cidade de Andernach. Entramos no centro histórico por um portal na muralha medieval da cidade. Na beira fluvial da cidade já espera o barco MS Namedy, que vai nos levar para a península de Namedy. Nessa península se encontra algo único: O géiser de água fria mais alto do mundo.

Suas erupções, que demoram vários minutos, alcançam alturas de 50 a 60 m e acontecem a cada 100 minutos. O Géiser de Namedy é o resultado de uma perfuração de 343 m de profundidade no solo da península, que foi feita no início do século XX para a extração de gás para bebidas. Como a região do Médio Reno Inferior foi influenciada por atividades de vulcanismo no passado, existem aqui muitas fontes de água térmica e de ácido carbônico.

Depois da volta a Andernach há uma parada para o lanche na linda beira de Andernach antes de visitarmos a catedral da cidade, a basilica românica Mariendom. A igreja católica, que foi construida no século XIII, é considerada um dos edifícios religiosos mais importantes da Renânia. Com o espírito cheio de lindas impressões, continuamos nosso passeio diário a Bad Breisig. O caminho passa pelos vilarejos de Namedy (que deu nome à peninsula do géiser) e Brohl-Lützing. Depois de 10 km chegamos à balsa de Bad Breisig que vai levar-nos para o lado direito do Reno, ao lugar onde na antiguidade começava o Limes Germanicus, a fortificada fronteira do Império Romano com os territórios das tribos germânicas da chamada Magna Germania.

Hoje em dia junto com a Muralha de Adriano, na Inglaterra, o Limes Germanicus faz parte do patrimônio mundial. Da balsa pedalamos mais uns 2 km até o museu RömerWelt am Caput Limes, onde vamos ter uma boa possibilidade de ver como era a vida dos romanos e germanos na região fronteiriça. O museu, que foi aberto somente em 2008, mostra várias reconstruções do dia a dia do tempo do Império Romano, assim como muitas informações interativas.

Na volta para a balsa há uma parada numa torre fronteiriça. Embora essa torre seja uma reconstrução do século XX, ela dá uma boa impressão, de como era a fronteira do Império Romano na Europa Central. Depois disso pegamos a balsa que nos leva de volta ao lado esquerdo do Reno, onde pedalamos mais 1 km até o nosso hotel no centro de Bad Breisig. A noite depois do check-in está livre de atividades programadas, de modo que cada um pode decidir se quer explorar a cidade, com seu belo parque, ou relaxar na linda beira fluvial com seus acolhedores restaurantes.



Dia 6: Da fronteira do Império Romano ao lar de Beethoven

Resumo

  • Distância: 36 km
  • Visita do informativo Museu da Paz no antigo pilar da destruída Ponte de Remagen com exposição sobre a travessia do rio Reno pelo exército americano na Segunda Guerra Mundial
  • Subida com trem de cremalheira ao pico do monte Drachenfels com vista espectacular do Vale do Reno
  • Passeio pelo pitoresco centro histórico de Bona

No último dia da nossa viagem ao longo do rio Reno passamos pela cidade de Remagen e as pitorescas montanhas da serra Siebengebirge antes de terminarmos nossa aventura comum em Bona (em alemão: Bonn), a antiga capital da Alemanha do Oeste. 

No início do dia deixamos Bad Breisig e pedalamos pela fértil planície da chamada Goldene Meile ("Milha Dourada"). Depois de 6 km chegamos na bela foz do rio Ahr no Reno. No outro lado do Ahr continuamos o passeio por mais 3,5 km até o monumental pilar da antiga Ponte de Remagen. A ponte foi destruída nos finais da Segunda Guerra Mundial apenas poucos dias depois dos americanos tê-la conquistado.

Para as tropas aliadas a conquista da ponte era um evento chave para a vitória sobre a Alemanha nazista, pois foi o lugar onde elas atravessaram o rio Reno pela primeira vez. Depois do fim da guerra, a ponte nunca foi reconstruida, de modo que hoje só existem os pilares nos dois lados do rio. O pilar do lado esquerdo abriga o Museu da Paz, no qual temos a possibilidade de saber mais sobre os acontecimentos daqueles dias agitados.

A seguir pedalamos pela linda beira de Remagen e entramos no último trecho do Vale do Médio Reno. O roteiro passa pelos vilarejos de Oberwinter, Rolandseck e Rolandswerth antes de alcançarmos Mehlem, um bairro no extremo sul de Bona. No lado oposto do rio Reno vemos o pitoresco Drachenfels, a montanha que segundo a crença popular, era o lar do dragão que foi morto por Siegfried, na épica lenda medieval da Canção  dos Nibelungos. Como o cume de origem vulcânico é nosso próximo destino, temos que atravessar o rio Reno de Mehlem a Königswinter. Pela última vez durante a viagem, pegamos uma balsa. 

No outro lado pedalamos até o pé do Drachenfels onde deixamos nossas bicicletas e entramos no Drachenfelsbahn, o trem de cremalheira mais antigo da Alemanha. Este vai transportar-nos até o cume da montanha. De lá temos uma vista espetacular do Vale do Médio Reno Inferior, da cidade de Bona, das montanhas vizinhas da serra Siebengebirge e, em dias com boa visibilidade, até a cidade de Colônia (em alemão: Köln) com sua famosa catedral. 

Depois da visita da ruina do castelo, que ficava no cume, há uma parada para um piquenique na larga plataforma panorâmica do Drachenfels. O bondinho do Drachenfelsbahn nos leva de volta para nossas bicicletas, de modo que podemos pedalar pelas lindas beiras de Königswinter e Beuel (bairro de Bona) ao centro histórico de Bona.

Atravessamos a ponte Kennedybrücke à praça do mercado ("Marktplatz") onde paramos em frente da linda Altes Rathaus ("Antiga Prefeitura") construída no século XVIII no estilo rococó. Só poucos metros daqui encontra-se a Beethovenhaus, a casa do nascimento do famoso compositor Ludwig van Beethoven, na qual temos a oportunidade de conhecer vários objetos da vida dele.

No final da nossa viagem comum há um passeio à praça Münsterplatz com a catedral de Bona ("Bonner Münster") e a estátua de Beethoven, assim como ao antigo palácio dos príncipes-eleitores de Colônia, hoje sede da Universidade de Bona. A viagem termina em frente da estação central de Bona.