Dia 4: Da "Esquina Alemã" à fronteira do Império Romano

Resumo

  • Distancia: 40,4 km
  • Visita da monumental Catedral de Andernach
  • Passeio de barco ao inigualável Géiser de Namedy (géiser de água fria mais alto do mundo)
  • Parada na torre reconstruida da Fronteira do Império Romano
  • Visita do museu RömerWelt am Caput Limes com uma exposição interativa sobre a vida de romanos e germanos na antiguidade

O quarto dia da nossa viagem tem um percurso de 40,4 km, sendo a etapa mais longa. De Coblença seguimos o Rio Reno pela bacia de Neuwied e entramos no Vale Inferior do Médio Reno, onde fica Bad Breisig, nosso destino do dia.

Em Coblença deixamos o centro histórico da cidade pela ponte medieval Balduinbrücke, que atravessa o rio Mosela. A seguir vamos pedalar pelos tranquilos bairros do Norte da cidade. Estamos agora na chamada bacia de Neuwied, que divide o Vale do Médio Reno numa parte superior - de Rüdesheim/Bingen até Coblença - e numa parte inferior - de Andernach até Bonn. Durante os 24 km na bacia podemos desfrutar de uma paisagem mais aberta até chegarmos na linda cidade de Andernach. Entramos no centro histórico por um portal na muralha medieval da cidade. Na beira fluvial da cidade já espera o barco MS Namedy, que vai nos levar para a península de Namedy. Nessa península se encontra algo único: O géiser de água fria mais alto do mundo.

Suas erupções, qué demoram vários minutos, alcançam alturas de 50 a 60 m e acontecem a cada 100 minutos. O Géiser de Namedy é o resultado de uma perfuração de 343 m de profundidade no solo da península, que foi feita no início do século XX para a extração de gás para bebidas. Como a região do Médio Reno Inferior foi influenciada por atividades de vulcanismo no passado, existem aqui muitas fontes de água térmica e de ácido carbónico.


Depois da volta a Andernach fazemos nossa parada de lanche na linda beira de Andernach antes de visitarmos a catedral da cidade, a basilica românica Mariendom. A igreja católica, que foi construida no século XIII, é considerada um dos edifícios religiosos mais importantes da Renânia. Com o espírito cheio de lindas impressões, continuamos nosso passeio diário a Bad Breisig. No caminho passamos pelos vilarejos de Namedy (que deu nome à peninsula do géiser) e Brohl-Lützing. Depois de 10 km chegamos à balsa de Bad Breisig que vai levar-nos para o lado direito do Reno, ao lugar onde na antiguidade começava o Limes Germanicus, a fortificada fronteira do Império Romano com os territórios das tribos germânicas da chamada Magna Germania.

Hoje em dia junto com a Muralha de Adriano, na Inglaterra, o Limes Germanicus faz parte do patrimônio mundial. Da balsa pedalamos mais uns 2 km até o museu RömerWelt am Caput Limes, onde vamos ter uma boa possibilidade de ver como era a vida dos romanos e germanos na região fronteiriça. O museu, que foi aberto somente em 2008, mostra várias reconstruções do dia a dia do tempo do Império Romano, assim como muitas informações interativas.


Na volta para a balsa paramos numa torre fronteiriça, que já vimos na ida ao museu. Embora essa torre seja uma reconstrução do século XX, ela dá uma boa impressão, de como era a fronteira do Império Romano na Europa Central. Depois disso pegamos a balsa que nos leva de volta ao lado esquerdo do Reno, onde pedalamos mais 1 km até o nosso hotel no centro de Bad Breisig. A noite depois do check-in está livre de atividades programadas, de modo que cada um pode decidir se quer explorar a cidade, com seu belo parque, ou relaxar na linda beira fluvial com seus acolhedores restaurantes.